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Abril, corridas mil

por Melissa Lopes, em 01.04.16

Março foi um mês dos grandes. Não só pelos trinta e um dias, mas por ter batido um recorde de quilometragem. Desafios para aqui e para ali, mais os treinos longos de preparação para a meia maratona. Feitas as contas, estas "meninas", cruzadas à chinês enquanto vos dou estes dois dedos de conversa - as pernas, claro - correram 170 quilómetros. Não vos estou a pregar nenhuma mentira, não. Ao contrário do que acontece com os carros, quanto mais quilómetros registarem os nossos aparelhómetros de corrida, melhor! Será?Um corredor sentirá sempre que sim, muito embora, não raras vezes, muitos entrarem no campo do exagero, mesmo com os joelhos - a maleia mais comum - a dançar o tango e a pedirem encarecidamente descanso. Não tem sido o meu caso, felizmente. E por essa razão, e tantas outras mais, em Abril quero superar os 170 de Março. Sinto-me bem e, portanto, perfeitamente capaz de conseguir cumprir este desafio. Até porque, não esqueçamos, estarei a treinar para a próxima meia maratona, a tal do Douro Vinhateiro, dia 15 de Maio. Não há cá tempo para me permitir não correr muuuito neste mês. Vou obrigar-me a correr ao calor, não há grande forma de escapar a isso. 

 

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Não se iludam, esta não sou eu. Mas.... podia ser, ou não? Digam-me que sim, com convicção, por favor.

 

Boas corridas, amigos!

 

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publicado às 10:16

Correr na neve

por Melissa Lopes, em 24.01.16

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Ora aqui está uma coisa que me suscita muita curiosidade. Será que é muito diferente do "normal"? Não será cada passada cada queda? Seja como e quando for, quero experimentar. 

 

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publicado às 00:00

Chuva chuvinha

por Melissa Lopes, em 22.01.16

Ontem conseguiste fazer com que ficasse em casa (rrrr), mas hoje não me vais impedir de ir correr, ai não vais não. Sei que, no final, até te vou agradecer o facto de teres estado sempre comigo. Mas não abuses, mantém-te assim miudinha, que vou para longe de casa. 

 

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publicado às 15:50

Ordem no estábulo, senhores

por Melissa Lopes, em 14.08.15

Passei por aqui para me comprometer a vir meter ordem nisto, depois de tanto tempo sem truz nem muz. O que vale é que aqui, pelo menos aqui, ninguém manda em mim e por isso posso dar-me ao luxo de pôr cá as patinhas (ou os dedos). É isso que me tem garantido ressuscitar, após longos e severos períodos de desapego ao blog. 

O desapego ao blog não corresponde, porém, ao desapego a outras coisas que tenho tentado manter em dia. Falo da corrida, claro está. Agosto arrancou com o trail nocturno de Óbidos, no passado dia 1. Foi só a minha segunda prova "no mato" (de trail), mas foi brutal correr ao longo de 25km debaixo de um luar intenso, apenas possível de observar no meio da natureza. 

Foi brutal? Foi isso que eu disse? Calma. Não foi assim tão espectacular. Km 1: salta-me o frontal e despedaça-se todo no chão. Fiz todo um caminho sinuoso sem luz. A lua fez o que pôde, mas certo é que me vi muitas vezes na escuridão total. Fui tentando ir sempre na sombra de outros atletas para aproveitar a iluminação. 

Outra coisa fora de série foi o facto de ter levado para a prova uns ténis de estrada. Resultado: escorregadelas a torto e a direito e quedas quanto baste (ou mais do que isso). Câimbras: nos últimos 3kms as malditas câimbras atiraram-me ao chão e com ela muitos f**** se fizeram entoar. Jurei para nunca mais. 

E sim, depois de tudo isto, chegar ao castelo de Óbidos foi brutal. Aqui digo-o já sem reservas. Será que me meto noutra nos próximos tempos? Tinha jurado que não, mas todos sabemos quanto valem essas juras... 

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 A foto pré e pós prova com a grupeta do costume: Catarina, João e Carlos. A equipa vai continuar a desbravar Portugal de norte a sul. 

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publicado às 23:19

Morre-se e pronto

por Melissa Lopes, em 08.04.15

Sexta-feira, dia 3. Estava a correr na cidade universitária quando a minha mãe me ligou. Era quase meio dia e estava muito calor. Eu queria apenas correr 5 km. Ia no terceiro km. A notícia: "a avó já morreu!". E o "já" reflecte o facto de estarmos totalmente à espera que acontecesse. Os médicos já não iriam fazer mais nada e tinham alertado para a proximidade do fim, do fim da vida da minha avó. Vida não é bem a palavra certa. Aquilo já não era vida. Os últimos dois anos oram muito maus, depois de ter sofrido vários AVC's que a mandaram para uma cadeira de rodas e lhe limitaram a fala. Agora, nos últimos tempos, não falava, não comia (apenas por uma sonda) e só abria os olhos de vez em quando. Estava constantemente a ser internada devido a infecções respiratórias, pneumonias e por aí diante. No último internamento, além das dificuldades respiratórias, os rins davam sinais de estar a falhar. Nada havia a fazer. A morte foi o caminho natural depois de tanto sofrimento. 

Continuei a corrida. Tinha que fazer os 5km, a vida tinha que correr para a frente. E assim foi. Se fiquei triste? Naturalmente que sim, mas, não acreditando eu que haja mais alguma coisa depois da morte, resta-me (resta-nos) seguir logo em frente, aceitar que "morre-se e pronto".  Uma vez que a eternidade é apenas um conjunto de letras, uma ideia literária, reliogosa e mítica, que não tem um significado real, tomara que todos os vivos morressem velhinhos, como a minha avó, ou melhor, como Manoel de Oliveira que viveu até morrer. 

Fiz os 5km. No dia seguinte fiz outros 5, antes de seguir para a terra da minha avó (Alcobertas, Rio Maior). Corri ao meio dia e meia, estava um calor infernal, mas tinha de o fazer antes de ir lidar com toda a situação. O funeral foi no domingo, foi uma Páscoa diferente, mas a família juntou-se como dificilmente se junta. Vi primos e tios que já não via há uma carrada de anos. A minha avó não festava a Páscoa por ser testemunha de Jeová, mas conseguiu juntar-nos a todos nessa altura do ano. Irónico, não?

Voltei esta segunda. Ontem fui ao treino, corri melhor. A corrida é terapêutica, o melhor calmante que podemos tomar, a melhor conselheira que podemos ouvir. Porque somos nós mesmos a escutar-nos, de forma inteira, sem restrições de pensamentos. 

Morre-se e pronto. A vida continua e nós continuamos com ela como melhor sabemos e do jeito que nos dá mais prazer vivê-la.  

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publicado às 16:05

Então, e não dizemos olá a Abril?

por Melissa Lopes, em 03.04.15

Já vamos no terceiro dia de Abril e ainda não tinha falado nele. Março foi um mês cheio. Cheio de quilómetros nas pernas. Na aplicação Nike Plus estão registados 127,29 km (ritmo médio 5'30), mas creio ter feito mais uns pózinhos que não registei. Fiz(émos) três treinos longos, pela primeira vez, e depois veio a meia maratona. É suposto treinar para chegar ao dia da prova e tudo correr pelo melhor ou, pelo menos, correr melhor do que nos treinos, mas no meu caso as coisas processaram-se ao contrário. Os treinos foram espectaculares, senti-me muito bem, capaz de correr longas distâncias sem grande sofrimento. Já no que toca à  prova, o dia do tira teimas, foi o que foi... Porém, esse é um tema que está arrumado, não posso maltratar tanto o meu esforço e a minha conquista, foi a minha primeira meia maratona, caramba. Depois desse dia, quis São Pedro brindar-nos ora com muito frio, ora com muito calor e o resultado foi uma constipação (há quem diga que é depressão pós meia maratona e eu não digo que não) e, por isso, os treinos têm sido praticamente nulos. Mas a corrida do Benfica (vou inscrever-me agora mesmo) está quase aí e é bom que se comece a treinar, se não vou lá apenas passear-me. É já no dia 19. E eu espero que o ditado "Abril águas mil" seja mesmo verdade e que chova moderadamente no dia da corrida que é às 11h da manhã, se estiver um sol abrasador, não sei como raio vou correr. Não suporto/não consigo correr com calor, a sério!  Corridas à parte, espero um Abril tranquilo e com paz de espírito, sabendo à patida que não vai ser um mês feliz. 

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publicado às 09:36

Amanhã é dia de? Aproveite este especial 2 em 1

por Melissa Lopes, em 23.01.15

Aposto que não tem planos para amanhã. Até me parece que está a pensar ficar em casa à espera que o fim de semana passe mais lentamente.Ou então planeou aspirar a casa, lavar e passar roupa a ferro. Não é? Se é o seu caso, que tal aproveitar este especial 2 em 1 - um treino solidário promovido pelo Correr Lisboa? A inscrição é gratuita, mas pede-se aos "corredores" que levem produtos de bebé para doar ao Banco do Bebé. Além disso, e porque o convívio também faz bem à saúde, depois da corrida, sucede-se um "chá das 5", por isso, bolachas também são encaradas com bons olhos, sobretudo depois de tamanho esforço. As provas são de 10km, 5km ou 3km - só tem de escolher a melhor distância para si! 

 

Em tempo de crise, estes especias dois em um são de aproveitar, não acham? Ainda por cima, os produtos de bebé têm estado constantemente em promoção nos supermercados (se se despacharem ainda apanham uns belos descontos!). Não passe o fim de semana em casa, desprenda-se do sofá. É por uma boa causa, aliás, por duas boas causas: a saúde e a solidariedade. No domingo logo trata das lides domésticas. 

 

Relembro apenas que não é preciso ser grande atleta para participar neste treino. Se tiver de fazer as distâncias a andar, não é, garantidamente, um problema! "Juntos vamos correr para ajudar!"

 

 

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publicado às 19:10

No correr é que está o ganho

por Melissa Lopes, em 10.01.15

Depois de ter estado no período natalício sob as amarras do conforto do lar/família e de ter, por causa da paragem dos treinos, baixado ligeiramente a minha já de si mediana condição de atleta, eis que as coisas se começam novamente a alinhar. Acontece que, é muito mais rápido piorar os tempos quando se está parado uma semana, do que depois chegar ao nosso melhor tempo em apenas uma semana. É quase como aquela história de "emagrecer leva tempo, mas engordar é num instante".

Na corrida, para piorar tempos é num instantinho. Depois, a recuperação é muito mais vagarosa do que aquilo que imaginamos. Isto acontece essencialmente, digo eu, porque ainda não nos tínhamos estabelecido de forma confortável no nosso melhor, paradoxalmente, o nosso melhor deixa de ser o nosso melhor quando passa a não nos custar. E aí trabalha-se para chegar a um novo melhor. E o meu melhor (tempo, leia-se) foi atingido com suor e dedicação, caso contrário não seria o meu melhor,mas não tinha sido ainda cimentado. 

O melhor nunca é uma marca estanque. Não estava garantido só porque o consegui uma vez ou duas. Tem que ser repetido até chegar a um novo melhor. (Fartos desta conversa? Acedito que sim). Ora, o meu mellhor de sempre perdeu-se algures no processo de consolidação (e eu que o dava como garantido? Não esperava perdê-lo só por causa de duas semanas e tal), e agora para o reestabelecer e fixar tenho de voltar a treinar afincadamente. Não há problema, assim será! 

 

P.s O meu melhor de sempre foi ter feito 5km num pace de 4'44. Agora faço-os, custosamente, a 5'30, 5'40. Uma miséria. 

 

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Estas são fotorafias de um ds treinos em Monsanto da semana passada. Amanhã volto ao pulmão de Lisboa para mais umas subidas.  

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publicado às 15:56

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publicado às 19:38

Um marco na história [na nossa história]

por Melissa Lopes, em 13.10.14

Quando o despertador tocou, por volta das 8h20, chovia TORRENCIALMENTE e o Outono, tal como é suposto ser, tinha finalmente chegado e com algum frio à mistura. O Bernardo ainda tentou ficar em casa, "Queres ficar?", perguntou-me na esperança de receber um "sim, é melhor ficar na cama". Mas não. Nem pensar. A inscrição não tinha sido gratuita e não fazia sentido algum deixar de ir só porque tínhamos dormido pouco e porque estava a chover. 

 
Lá fomos. 
 
Correu tudo bem, (muito) melhor do que estávamos à espera. Conseguimos os três, eu, o Bernardo e o Sérgio, concluir a prova com tempos inferiores a 1 hora.  Durante a semana os rapazes anadavam a dizer que iam andar, que iam fazer em 1h30, que não eram capazes e blabla wiskas saquetas. Balelas. Conseguimos todos fazer uma prova decente. 
 
Quanto a mim, o km 6, na subida da Fontes Pereira de Melo, foi o que mais custou. O resto, mal me lembro. Fui mais de metade do percurso com o Sérgio, enquanto o Bernardo se soltou mais para a frente. Depois, ao km 6 apanhámos o B, que não estava lá muito bem a nível da respiração. Ele quis parar, o Sérgio seguiu e 15 segundos depois também deixei o B. para trás. A partir daí cada um foi por si. 
 
Conclusão: Sérgio - 56.23, Melissa - 57.08 e Bernardo - 59.05 e uma grande satisfação. 
 
Foi a estreia de todos numa prova do género, sendo que o B. não faz exercício físico há, pelo menos, 3 meses. Fez a prova sem qualquer tipo de treino. Valente. 
 
Próximas corridas nos esperam. 
 

 

 
P.s. Não há mais fotos, nem me lembrei de tal coisa, tão entusiasmada que estava. 

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publicado às 05:40


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