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Depois de ter estado no período natalício sob as amarras do conforto do lar/família e de ter, por causa da paragem dos treinos, baixado ligeiramente a minha já de si mediana condição de atleta, eis que as coisas se começam novamente a alinhar. Acontece que, é muito mais rápido piorar os tempos quando se está parado uma semana, do que depois chegar ao nosso melhor tempo em apenas uma semana. É quase como aquela história de "emagrecer leva tempo, mas engordar é num instante".
Na corrida, para piorar tempos é num instantinho. Depois, a recuperação é muito mais vagarosa do que aquilo que imaginamos. Isto acontece essencialmente, digo eu, porque ainda não nos tínhamos estabelecido de forma confortável no nosso melhor, paradoxalmente, o nosso melhor deixa de ser o nosso melhor quando passa a não nos custar. E aí trabalha-se para chegar a um novo melhor. E o meu melhor (tempo, leia-se) foi atingido com suor e dedicação, caso contrário não seria o meu melhor,mas não tinha sido ainda cimentado.
O melhor nunca é uma marca estanque. Não estava garantido só porque o consegui uma vez ou duas. Tem que ser repetido até chegar a um novo melhor. (Fartos desta conversa? Acedito que sim). Ora, o meu mellhor de sempre perdeu-se algures no processo de consolidação (e eu que o dava como garantido? Não esperava perdê-lo só por causa de duas semanas e tal), e agora para o reestabelecer e fixar tenho de voltar a treinar afincadamente. Não há problema, assim será!
P.s O meu melhor de sempre foi ter feito 5km num pace de 4'44. Agora faço-os, custosamente, a 5'30, 5'40. Uma miséria.
Estas são fotorafias de um ds treinos em Monsanto da semana passada. Amanhã volto ao pulmão de Lisboa para mais umas subidas.
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