Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



A mais bela do mundo

por Melissa Lopes, em 27.03.16

Pois é, meus amigos. Não bastava ter feito a Meia Maratona de Lisboa - numa altura em que para mim já faz muito calor para correr 21km depois das 10h30 - vou correr outra. Em Maio!! Dia 15 de Maio. Quando digo vou, quero dizer 'vamos'. Sim, o Bernardo já foi mordido pelo bichinho do running, para minha felicidade. Até já pronunciou a palavra "maratona" de Outubro, não sei com que nível de seriedade e comprometimento. Para já, é melhor não pensar muito nisso, parece-me areia a mais para as nossas camionetas.  

Voltando à Meia Maratona de Maio, esta não é uma corrida qualquer, é a mais bela do mundo e acontece ao longo das margens do Douro. Não me interessa se me vou arrastar até chegar à meta - não convem mas nunca se sabe para o que me há-de dar com aquele sol de Maio -, só sei que vai ser um passeio à maneira. É que correr é muito isto: passear, conhecer, comer, correr, comer, fotografar.

É isso que espero da Meia Maratona do Douro Vinhateiro. Simples e bom. Aliar as corridas ao passeio é definitivamente a melhor combinação de todos os tempos e ainda sou novata nestas andanças, mas assim de repente estou a lembrar-me de como foi fixe ir correr a Óbidos, o ano passado, durante a noite, ou como foi supreendentemente bonito o trail de Ferreira do Zêzere, a terra da Catarina. Vale a pena entrar nisto das corridas, malta, vale mesmo. 

[Entretanto, resta-me treinar a partir das 10h da manhã para me ir adaptando ao calor e assim escapar às más figuras no dia D]. 

imagem_05.png

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:38

Uma meia maratona e um coração cheio

por Melissa Lopes, em 21.03.16

A meia maratona - ou qualquer outra prova - funciona como um teste. Um teste às nossas capacidades. E tal como na escola ou na universidade, as noites que antecedem o grande dia são sempre sinónimo de ansiedade e de insónias. É claro que nem toda a gente passa por este estado parvo que eu passo. Há concerteza quem descanse como deve ser na noite anterior. 

Ora, eu não. Deitei-me tarde, porque não deu para me deitar cedo. Também já sabia que quanto mais cedo me deitasse, mais eram as voltas na cama. Quando me deitei, as chances de dormir 8horas já eram uma miragem. Voltinha aqui, voltinha ali, deviam ser umas 5 horas quando o meu corpo se deixou levar pelo sono. E às 7h e pouco já estava toda contente a preparar o pequeno-almoço. Feliz e contente da vida, devo dizer.

De casa para o local da partida - no Pragal - foi-se-me a felecidade toda. Ficámos presos na multidão durante bastante tempo antes de conseguirmos entrar na ponte. E já não faltava assim tanto tempo para o início da corrida. Mas lá acabámos por sair dali rumo ao destino. Enfim, para chegar ali é logo uma maratona de nervos matinais, já para não falar do comboio lotado de gente sempre com o pinto aos saltos -.-! 

Já na ponte, prontinhos para começar a prova, estávamos calmos e confiantes que conseguiríamos fazer aquilo na boa, se não entrássemos em aventuras e excitações precoces [aquela descida depois da ponte é uma tentação para desatar a correr como se se tratasse de uma prova de 1500 metros]. Fomos os três, eu, o estreante Bernardo e a Catarina. Sempre juntos, até para aí ao 12º ou 13º km, momento em que deixámos de ver o Bernardo, depois da passagem por um abastecimento (são sempre mmentos de grande atrapalhação). 

Desta vez não falhei nenhum posto de abastecimento. Bebi sempre e derramei sempre água pela cabeça abaixo. Cada vez que o fazia, ganhava forças. Não cheguei a beber powerade, mas não disse que não à laranjinha. Mais uma vez, estava demasiado calor para mim. Por falar nisso, expliquem-me por que razão é que esta prova começa às 10h30? Em geral, as pessoas levam duas horas a concluir uma meia maratona, são duas horas a correr debaixo de um sol primaveril que, se o nosso corpo não aquecesse, seria óptimo. Só que não, o corpo sobreaquece, sabiam? Não devo estar a dar uma novidade a ninguém. Para o ano, 9h30? Boa?

Deve haver quem goste de calor, mas a maioria não tolera. Por isso, de cada vez que as nuvens tapavam o sol, sobretudo na recta final, o meu corpo agradecia a todos os santos por me estarem a conceder aquela dádiva. Ao 15º km já sabia que ia conseguir correr até ao fim e sem grandes problemas. Assim foi. 

Eu e a Catarina pisámos a meta exactamente ao mesmo tempo, eu do lado esquerdo, ela do lado direito. Fizémos 1 hora e 55 minutos. O Bernardo já lá estava à nossa espera. Fez 1 hora e 52 minutos. Sim, o Bernardo não treina como eu, é um corredor de fim-de-semana (às vezes nem isso), teve uma semana agitada, com dois jogos de futsal (e ainda nem tinha recuperado dos jogos da semana anterior e de uma lesão no pé). Enganou-me bem o rapaz. 

Resumindo e concluindo: ficámos felizes da vida. Foi tudo muito tranquilo, como deve ser. Não nos armámos em carapaus de corrida, apesar de o sermos [Ahaha] No final ainda encontrámos a Bete, outra estreante que também se superou e bem. Depois de tudo, bom bom foi o almoço (meu Deus, eu corro mesmo para comer!! Não é força de expressão)

 

IMG_20160320_133550.jpg

IMG_20160320_170322.jpg

 

IMG_20160320_173414.jpg

IMG_20160320_190542.jpg

IMG_20160321_112836.jpg

IMG_20160321_095507.jpg

 

[as fotografias possíveis]

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:56

#meiamaratona. Já não faltam 20 dias

por Melissa Lopes, em 02.03.16

Estamos a 19 dias da 26ª edição da Meia Maratona de Lisboa. Tendo em conta que não vou treinar 18 dias - é impossível e imprudente, toda gente sabe disso -, resta-me, pois, esta e a próxima semana para correr/treinar. 

 

Para mim esta vai ser apenas a segunda meia-maratona. Sou uma meia maratonista bébe que, há pouco mais de um ano, dizia que nunca mais se iria meter numa coisa destas [que ingénua]. Foram palavras ditas a quente, depois de ter cometido uma infinidade de erros naquela primeira vez. Na verdade, não foram assim tantos erros, mas foram sobretudo estes três que comprometeram tudo: 1- Casaco com capuz, nada leve, atado à cintura!; 2- Ritmo alucinante (para mim) nos primeiros 10km - muitos quilómetros bem abaixo dos 5'/km;3- Recusa total e absoluta de todo o tipo de mantimentos que a organização me foi oferecendo pelo caminho ("powerade? não preciso disso!", "gel? não me vou meter nisso, ainda fico mal disposta". Errado. 

 

Desta feita, este ano não levo casacos, nem que congele no loonngoooo tempo que antecede o tiro de partida. Este ano não vou fazer a prova a pensar que poderei ser a atleta revelação (entre os amadores, clao). Podia correr os primeiros metros na frente da corrida, só para os comentadores da RTP ficarem a apanhar do ar mas é melhor não. Por último, mas não menos importante, vou comer tudo aquilo a que tiver direito.  

 

Ah, o mais importante? Este ano levo o namorado! (A ver se não vai ter de ser ele a levar-me). Acontece que, se eu tenho alguns quilómetros nas pernas, com o homem não é bem assim. Aliás, não é de todo assim. Não treina, pura e simplesmente. O máximo que já correu na vida foram 10km. Receio que saia desiludido da prova e que nunca mais aceite meter-se nestas coisas comigo... 

Vamos ver como corre(mos).

 

meia maratona.jpg

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:23


Mais sobre mim

foto do autor


Calendário

Março 2016

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.