Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


'Snowzilla o tanas, isto é mesmo bom'

por Melissa Lopes, em 24.01.16

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:25

Correr na neve

por Melissa Lopes, em 24.01.16

Snow run.jpg

 

Ora aqui está uma coisa que me suscita muita curiosidade. Será que é muito diferente do "normal"? Não será cada passada cada queda? Seja como e quando for, quero experimentar. 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:00

Chuva chuvinha

por Melissa Lopes, em 22.01.16

Ontem conseguiste fazer com que ficasse em casa (rrrr), mas hoje não me vais impedir de ir correr, ai não vais não. Sei que, no final, até te vou agradecer o facto de teres estado sempre comigo. Mas não abuses, mantém-te assim miudinha, que vou para longe de casa. 

 

Running-in-the-Rain-89167.jpg

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:50

Sem colete salva-vidas mas muito contente

por Melissa Lopes, em 18.01.16

Desde Agosto que não me atrevia a vir aqui. Passaram-se praticamente cinco meses. Eu sei, sou o expoente máximo da incompetência nisto de gerir, ou simplesmente ter, um blog". Mas enfim.

Nestes últimos meses (praticamente meio ano?, caramba), tive o meu primeiro emprego e recebi o meu primeiro salário. O que poderia ter sido uma história bem sucedida num jornal nacional, afinal estava condenado a deixar de o ser logo nos primeiros dias do último mês de 2015. Vi, numa segunda-feira muito longa de Dezembro, a empresa ruir e administrador(es) mandar(em) cerca de 120 pessoas para o desemprego. Um a um, como se de um casting para os Ídolos se tratasse e como se fôssemos todos umas canas rachadas, causadores de gravíssimas otites ao júri.

E o dia já nem era dia quando muitos ficaram a saber que estavam fora dos planos da empresa que iria substituir a que acabara de falir. O meu caso, contudo, não entra nessas contas por estar ao abrigo de um estágio profissional IEFP. Um estágio pelo qual esperei bastante tempo para que entrasse em vigor. O mesmo é dizer que trabalhei durante quatro meses (podiam ter sido muitos mais, eu sei) pro bono para ver, enfim, o contrato chegar e começar a receber um ordenado. Sabia que o esforço iria compensar. E compensou. Visto a esta distância, continuo a achar que compensou imenso, sobretudo a estrutura manhosa daquela empresa. 

Sinto-me bem por não ter lá ficado. Ainda que me tivessem prometido um novo contrato IEFP. Claro, isso significava, como significa em qualquer empresa do país, com mais meses de espera para ver tudo aprovado. "Ah, é melhor que nada", "Não tens nada a perder. Fica!" ou "o desemprego dura ainda mais tempo do que esse tempo de espera", aconselharam-me alguns amigos. 

Não quis. Preferi abandonar o bote (não é aquele navio de que para aí falam) sem qualquer colete salva-vidas. E estou muito contente por isso. Por não ter tido medo de ter de voltar a procurar emprego, voltar a enviar CV's (quase) todos os dias e a pensar, agora com mais conhecimento de causa, que o jornalismo talvez seja apenas uma miragem. E, se assim for, da minha parte não haverá qualquer drama ou ressentimento. A ansiedade e o stress associados ao jornalismo não são bem a minha cena. Disso tenho a certeza absoluta. 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:58

Post com final meio fútil. Também sou mulher

por Melissa Lopes, em 22.08.15

Venho de uma pequena (pequeníssima) localidade do nordeste algarvio. Cresci num ambiente em que os vizinhos são também família. Literalmente família, uns mais afastados que outros: primos, primas, primeiro, segundo grau, tios e tias e por aí diante. Tenho ideia que seria tudo igual, mesmo que não existissem os laços familiares entre todos. A proximidade, as portas abertas até a lua ir lá bem no alto, o contacto diário, a vida inteira ali uns com os outros faz dos vizinhos família, mesmo sem qualquer grau de parentesco.

Ora, habituada a isso tudo, quando vim para Lisboa (não me perguntem há quantos anos, já não gosto de fazer essas contas) deixei de ter a porta aberta para a vizinhança. E a vizinhança também não tem a porta aberta para mim. Alguns abrem-na ocasionalmente nos dias mais quentes para fazer corrente de ar. Também faço isso. Só que não fico descansada. 

O meu prédio vai até ao nono andar e cada andar tem três casas. 3x9=27 casas. Nas Mestras, lá no Algarve, há menos que isso. Mentiria se dissesse que não gosto deste anonimato que só o betão nos oferece. Gosto, pois. Ninguém mete aqui o bedelho, ninguém me conhece e ninguém quer saber de mim. É recíproco. Mas também é verdade que gosto de pessoas. O contacto que temo aqui no prédio é quando nos cruzamos no instante em que entramos ou saímos do prédio. Gosto, por exemplo, do meu vizinho velhinho que sai para dar uma volta ao quarteirão ou para fumar vagarosamente junto à entrada. Diz-me sempre bom dia, boa tarde e boa noite com um sorriso, seguido de um "como está?" Chamam-no de doutor. Idealizei que é um médico reformado. Mas doutor dá para tanta coisa... Terá sido juíz? Professor? Não sei. Cá para mim foi médico. É o que mais vezes vejo, por isso é o que mais gosto. Assim de repente, não me lembro de outros. Ou não os vejo ou não existem. Das duas, nenhuma. 

Ontem à noite, quando chegava do trabalho, uma vizinha cruzou-se comigo: partilhámos elevador. "Então, hoje não vai correr?", perguntou-me. "Já fui esta manhã, estou despachada", respondi, ao mesmo tempo que pensava "cum caneco, como é que esta senhora sabe que corro, não me lembro de a ter visto antes".

"Mas vai todos os dias?", continua a conversa, claramente interessada. "Já está mais magra, não está?, pergunta ainda. Respondo com uma pergunta: "Humm, acha?". "Sim, tem que ter cuidado. Eu por acaso também emagreço com facilidade", estabecemos logo ali pontos em comum.

Ainda que não corresponda à realidade (não posso dizer que esteja mais magra a olho nú, é só 1kg a menos em relação ao mês anterior) a conversa era música para os meus ouvidos. "Eu também gosto de fazer desporto, mas vou só ao ginásio. Não gosto de correr. Quer dizer, uma vez fui correr para Belém e gostei daquela sensação, mas só no fim", revela, com ar de quem podia ser facilmente convertida para o running.

Digo-lhe, à pressa: "Sim sim, no final vale sempre a pena, sabe sempre bem, por muito que tenha custado". A conversa termina com a chegada ao terceiro frente, mas poderia continuar. Nunca tinha reparado nesta vizinha, mas ela existia, já se tinha cruzado comigo variadíssimas vezes. 

Por vezes até sabe bem que se metam na nossa vida. Se fosse para dizer que estamos mais magras, até podia ser todos os dias.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:19

Ordem no estábulo, senhores

por Melissa Lopes, em 14.08.15

Passei por aqui para me comprometer a vir meter ordem nisto, depois de tanto tempo sem truz nem muz. O que vale é que aqui, pelo menos aqui, ninguém manda em mim e por isso posso dar-me ao luxo de pôr cá as patinhas (ou os dedos). É isso que me tem garantido ressuscitar, após longos e severos períodos de desapego ao blog. 

O desapego ao blog não corresponde, porém, ao desapego a outras coisas que tenho tentado manter em dia. Falo da corrida, claro está. Agosto arrancou com o trail nocturno de Óbidos, no passado dia 1. Foi só a minha segunda prova "no mato" (de trail), mas foi brutal correr ao longo de 25km debaixo de um luar intenso, apenas possível de observar no meio da natureza. 

Foi brutal? Foi isso que eu disse? Calma. Não foi assim tão espectacular. Km 1: salta-me o frontal e despedaça-se todo no chão. Fiz todo um caminho sinuoso sem luz. A lua fez o que pôde, mas certo é que me vi muitas vezes na escuridão total. Fui tentando ir sempre na sombra de outros atletas para aproveitar a iluminação. 

Outra coisa fora de série foi o facto de ter levado para a prova uns ténis de estrada. Resultado: escorregadelas a torto e a direito e quedas quanto baste (ou mais do que isso). Câimbras: nos últimos 3kms as malditas câimbras atiraram-me ao chão e com ela muitos f**** se fizeram entoar. Jurei para nunca mais. 

E sim, depois de tudo isto, chegar ao castelo de Óbidos foi brutal. Aqui digo-o já sem reservas. Será que me meto noutra nos próximos tempos? Tinha jurado que não, mas todos sabemos quanto valem essas juras... 

11796351_1042707285742155_1453235841698193223_n.jp

11813334_1042789262400624_7269518456468792658_n.jp

 A foto pré e pós prova com a grupeta do costume: Catarina, João e Carlos. A equipa vai continuar a desbravar Portugal de norte a sul. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:19

A vida corre [corre corre]

por Melissa Lopes, em 13.07.15

E corre bem, até. Só que corre depressa. Bem depressa. Demasiado depressa, a um ritmo que eu não consigo acompanhar para contemplar. E isso é assustador. Ainda ontem era eu uma criança, agora já tenho uma mão cheia de sobrinhos. Ainda ontem, vejam lá, me nasceu a última. Uma enorme felicidade, como devem imaginar. Mas quando é que a vida - a tal que corre depressa - me vai permitir vê-la? É certo que nasceu em território francês, onde a natalidade é levada a sério, e isso complica tudo [para mim]. Provavelmente, [espero que não] vou vê-la já com a boca cheia de dentes, cheia de força e genica, já a caminhar por si. E pior, não me vai conhecer de lado nenhum. Ela, e as outras duas sobrinhas que nasceram [e ainda bem] fora de Portugal. Todas com nome franciu mas com sangue tuga, mal conhecerão a tia. Quando é que me sai mesmo o Euromilhões? Ajudaria - e muito - a acabar com certos obstáculos que me (nos) impedem de contemplar a vida como deve ser, ainda que esta corra sempre depressa. 

vida_objetivo.png

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:29

Let's run anyway

por Melissa Lopes, em 20.06.15

running-through-water-e1391115391915-620x412.jpg

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:31

Let's run in the rain?

por Melissa Lopes, em 14.06.15

big_running_in_the_rain.jpg

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:34

Fim de Maio e a promessa de voltar

por Melissa Lopes, em 31.05.15

Após um mês e meio de adequação a uma nova redacção, a novas pessoas, a diferentes formas de escrever, a novas rotinas, posso dizer que já estou a recuperar o equílibrio e, lentamente, vou retomando alguns dos hábitos que ficaram encostados a um canto neste mês. A corrida foi uma das coisas que ficou para trás (não totalmente, mas o que tenho feito está longe, muito longe de ser o suficiente e o desejável). É tempo agora de volltar. Voltar a correr, voltar a voltar aqui. Voltar é muito bom. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:12


Mais sobre mim

foto do autor


Calendário

Março 2017

D S T Q Q S S
1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.