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O "actual" não paga as dívidas à segurança social e diz que não sabia que era obrigatório pagá-las. Sobre o tema, o "ex" que, por acaso está preso, diz que o actual está "perto da miséria moral" - não sabemos se o "ex" é culpado ou não dos crimes que lhe ofereceram uma estadia por tempo indeterminado em Évora, mas estar na cadeia por si só é uma situação bem miserável, ou não? E o que diz o "futuro" sobre o caso das dívidas do "actual"? Nada! Aliás, o futuro ficou deveras incomodado quando "inopinadamente" uma jornalista surgiu e, vejam só o atrevimento, lhe fez perguntas. Dizia o "futuro" que a jornalista, se quer falar com ele, tem de marca uma entrevista primeiro e que estas coisas não se fazem assim. Até parece que a jornalista lhe estava a pedir uma grande coisa, uma reflexão filosófica de grande exigência mental sobre a existência de Deus. O "ex" que é "ex", e que está preso, pronunciou-se sobre o caso. Porque raio o "futuro", que está livre que nem um passarinho, teve aquela atitude rude? Ok, o "futuro" não quer ser espontâneo desde a história dos chineses (com medo que dê asneira), mas não está a ser demasiado "vedeta" para quem quer ocupar o cargo de primeiro-ministro? O problema, se calhar, é que o "futuro" não tem dúvida nenhuma que daqui a uns meses será ele o "actual" e, por isso, já está a vestir a camisola. Está em estágio. É o típico caso daquelas pessoas que "antes de ser, já são". Mas que bandalheira!
Se Janeiro passou a correr, Feveiro não lhe podia ficar atrás, quanto mais não seja porque se trata de um mês "magrinho" e, portanto, veloz. Fiz 14 corridas, 113 km, a um ritmo médio de 5'28 (há aqui uma corrida/caminhada em Monsanto que me estraga a média, diga-se). Em Janeiro, os números foram praticamente iguais (sou uma pessoa muito equilibrada, sim senhora). Podia ter feito mais e melhor, mas isso deixo para Março, esse mês tão bonito, mês das flores, das borboletas, do início do calor, da mudança da hora e da chegada da Primavera.
Mês em que, indubitavelmente, TODA a gente começa a correr porque sente o Verão a chegar e há que recuperar a forma, perdendo as gorduras tão bem trabalhadas durante o Inverno (este e outros) em apenas um mês ou dois.
Isto é certinho, Março vai trazer consigo uma enxurrada de runners para a rua: os corredores ocasionais juntam-se agora aos corredores que correm o ano inteiro, na esperança de recuperar todo o tempo perdido (em Junho deixam de o fazer porque fica demasiado calor, claro, e só voltam a calçar as sapatilhas dia 1 de Janeiro de 2016, mas no ginásio, porque nessa altura faz muuuuito frio).
Março é também o mês da Meia Maratona de Lisboa, na qual estou inscrita, não para "ganhar" uma camisola, não para me ir lá arrastar até à meta, não só para dizer que fiz a prova mais emblemática de Lisboa, mas para fazer um tempo digno das minhas capacidades. Para isso, Março vai ser rico em treinos. Vai ter de ser. Sobretudo nestas duas primeiras semanas (só faltam 3 semanas para o grande dia, só agora tomei consciência disso!).
E pronto, Março tem tudo para ser um mês arrebatador. Tem sempre. Há energia e boa disposição no ar. É Março e basta!
A passagem do tempo é algo que me assusta. Ando a reparar (banalidade autêntica) que os dias estão a ficar maiores. Aprecio isso, claro. Mas não anseio pela chegada do Verão, como se o que está para vir fosse sempre melhor do que temos no momento. Hoje o sol vai pôr-se às 18h18, amanhã já irá chegar mais tarde. Cada dia é único e merece ser vivido como tal. Não consigo compreender quem, a meio de Dezembro ou Janeiro ou até Fevereiro, se diz farto do frio, das roupas quentes, enfim, farto do presente, e quer que estes meses passem num piscar de olhos. Na realidade, os dias já me parecem passar tão rápido, como poderia eu desejar que voassem para chegar à estação mais quente do ano? E se desfrutássemos daquilo que temos no momento? Já consigo sentir a Primavera a chegar - algum calorzinho no ar, o sol a ir-se deitar mais tarde - mas não tenho pressa nenhuma que chegue. Aliás, não tenho pressa nenhuma para (quase) nada que envolva a passagem do tempo. Por mim, tornava tudo mais prolongado: o outono, o inverno, a primavera, o verão... a vida.
fotografia retirada do google
Ontem e hoje fui ao supermercado (vou todos os dias, há sempre alguma coisa que me faz falta) e reparei que praticamente toda a gente leva o seu saquinho reutilizável. Eu já o fazia, mas admito que nem sempre, até porque os sacos me davam jeito para os momentos de limpeza do wc do gato, coisa que tem que ser feita todos os dias. Agora nunca mais me irei esquecer. E os supermercados estão em sintonia com a medida. O Continente, por exemplo, está a oferecer sacos reutilizáveis, bem bonitoss, cheios de cor. Não há desculpa. Penso que estamos no bom caminho para nos habituarmos a esta (excelente) prática que, aliás, é tão natural como respirar noutros países. Mas também nós lá chegaremos, seja pela consciencialização ambiental, seja única e exclusivamente para poupar uns trocos, o que importa é incutir bons hábitos na sociedade. Gosto muito disso.
É Carnaval e eu nem me lembro de tal coisa, a não ser quando vejo no telejornal reportagens dos desfiles de norte a sul, sendo uns mais aberrantes que outros, uns mais tradicionais, onde as matrafonas são o ex-libiris da festa, e outros são apenas uma fraca representação do Carnaval brasileiro (deve ser muita bom andar na rua sem roupa, no Inverno. Uma alegria. Este ano, contudo, parece que não há chuva. Menos mal para as meninas "sambadeiras").
O Carnaval, aliás como também o Halloween e etc, são datas que me passam completamente ao lado. Não me disfarço, não vou a festas, enfim, não vivo a coisa de maneira nenhuma. Ah e tal, não tens espírito de diversão, és tão amarga e azeda, tão pouco festarola para a tua idade, podem facilmente os outros deduzir. Mas não, muito antes pelo contrário, sou até bastante divertida e afável e, precisamente por isso, não sinto qualquer necessidade de mudar de cara neste dia (tenho a cara que Deus me deu e pronto), não preciso de me pintar, de me armar em divertida só porque é Entrudo. Quase que apostaria que os mais foliões, os mais apaixonados pelo Carnaval, são os mais cizudos ao longo de todo o ano. Não preciso fazer palhaçadas para demonstrar que sou/estou feliz, muito menos num dia específico do ano. Era o que faltava. Ainda bem que o namorado está a 100% comigo nisto.
P.s No entanto, lá por eu não gostar não quer dizer que os outros não tenham legitiidade para gostar. Espero obviamente que se divirtam e que aproveitem o feriado (ou não feriado) da melhor forma!
Esta tarde estive com o Paulo Pires. Vá, estivemos os dois no mesmo supermercado, lado a lado no talho e ainda nos cruzámos na parte dos legumes e até na fila para pagamento. Este encontro suscitou a inevitável conversa com o meu mais que tudo que, por acaso, também esteve no tal supermercado (foi um encontro a três): Eu: ai Bernas, quando fores mais velho tens de ficar como ele!! Bernas: olha-me esta, estou mais perto de ficar como ele do que tu como a homóloga do Paulo Pires. Eu: e quem é a homóloga dele? A Catarina Furtado? (Sei que ele aprecia bastante a Catarina porque está sempre a dizer que a mulher não envelhece) Bernas: Por exemplo (Risos mmalandros) Eu: (silêncio e introspecção - como posso chegar à idade da C. Furtado tão bem como ela se ainda estando eu na casa dos vinte, ela me dá 10 a zero ? É uma luta perdida!!) Conclusão: vamos ser ambos muito menos vistosos que o Paulo Pires e a Catarina Furtado. Mas disso já eu sabia, excusava era de ter lançado o tema!!
Ora aí está, a emancipação das burras expresso em produtos de higiene e cosméticos. Antes as burras (e os burros) serviam para carregar tralhas dos seus donos e para ajudar a lavrar a terra, não sei se havia distinção entre macho e fémea, mas duvido. Trabalhavam de sol a sol, segundo consta. Hoje, o animal em vias de extinção deixou de ter tanto trabalho, nalguns casos foi substituído por maquinaria moderna, noutros casos, param porque os donos deixaram de querer saber da terra e, consequentemente, do fiel amigo burro. Pouco a pouco, os donos foram-se desfazendo dos seus animais - afinal, ter um burro não é coisa deste tempo, e de úteis os burros passaram a inúteis. Salvo raríssimas excepções nalgumas terras escondidas.
Mas, quando tudo parecia perdido para esta espécie, eis que se dá uma revolução no papel dos burros na nossa sociedade. Além de estarem a ser utilizados em projectos de turismo rural, onde dão o corpinho para passear humanos, as burras estão a ganhar terreno no campo dos cosméticos e produtos de higiene. Como?, perguntam vocês. Com o leite, claro está. Diz que o leite de burra tem propriedades únicas que melhoram tanto o aspecto como a suavidade da nossa pele. E confere, o meu irmão viu à venda lá pelos algarves e trouxe-me dois sabonetes desse líquido requintado, além de cheirar maravilhosamente bem, deixa de facto a sensação de pele macia. Esqueçam Dove, Dettol, Vasenol ou até mesmo o Feno. As burras leiteiras vieram para arrasar. É a isto que se chama passar de burro a cavalo, ou, neste caso, de burra para égua?
P.s. Ah, a mesma linha de sabonetes tem também sabonetes de alcatrão (que a minha mãe garante serem execpionais) e de enxofre! É toda uma nova concepção de higiene. E é tudo nacional.
Provavelmente já repararam na descrição deste blogue, na qual me apresento como "jornalista" (se não repararam, também não há problema). O entre aspas tem toda uma razão de ser. Não que não me considere digna da palavra na sua plenitude e não que pense que a deva utilizar com muita cautela e só depois de 50 anos de profissão - como muitos jornalistas com experiência acumulada julgam. Mas, porque na realidade sou uma jornalista sem posto de trabalho e, há falta de melhores palavras que descrevam a minha situação laboral (desempregada por si só não é muito elucidativo), arranjei-lhe umas aspas jeitosas, para não andar aqui a enganar ninguém. Jornalista com aspas dá logo para ver que estou desempregada. Sou jornalista em stand-by, é verdade, mas estou louca para despir estas aspas e desprender-me desta condição que, não sendo desesperante, anda lá muito perto.
Neste ano que agora começa quero:
- Um trabalho que se adeque à minha formação académica, de preferência. Não podendo ser assim, pelo menos que não se afaste radicalmente daquilo que quero e que tanto mereço!
- Correr tanto quanto possível, de modo a conseguir baixar dos 50 minutos nos 10km, e fazer uma boa marca na meia maratona em Março.
- Muito amor e muito riso daquele que faz trabalhar os abdominais
- Muita saúde (para mim e para a família toda). Este ponto é essencial, sem saúde nada feito!
Se 2015 me der estes ingredientes todos, 2015 será um ano sensacional, grantidamente.
P.s. Menos 3 ou 4 kg, como não poderia deixar de ser.
Não entro nesses esquemas que trocam o prazer de mastigar por essas invenções vindas sabe-se lá de onde (na verdade até sei). O argumento é dos seguidores desses batidos é a seguinte: uma vez que não incluo na minha alimentação legumes e frutas suficientes, passo a misturá-los todos e transformá-los numa bebida e "despejá-lo" de uma assentada no bucho, para substituir um almoço, um jantar ou um lanche.
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