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A incrível batalha do querer muito

por Melissa Lopes, em 19.02.15

Depois de o corpo ter colapsado, esta atleta queniana, Hyvon Ngtich, cruzou a meta desta forma, de gatas, completamente debilitada, sem forças. "Quando começamos a correr temos de ir até ao fim", justificou a atleta que foi considerada, por este feito, a mais brava maratonista do mundo. E assim, heroicamente de gatas, terminou em terceiro lugar a Maratona de Austin. A atleta é tida agora como uma verdadeira inspiração, uma lutadora para quem desistir não foi (e não será) uma opção. Heroímos à parte, espero terminar a Meia Maratona e de pé , de preferência. Que medooo. 

 

 

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publicado às 20:38

Pequenos detalhes, grandes diferenças

por Melissa Lopes, em 19.01.15

Já é sabido que gosto de correr. Não é uma coisa de hoje nem de ontem. A corrida acompanha-me, mais ou menos, desde que vim para Lisboa, há seis anos (ou mais?). No entanto, só há dois anos é que comecei a correr mais a sério - antes era só sair para correr porque sim, sem saber distâncias nem tempos, correr apenas quando me desse na cabeça, podia ser uma ou duas vezes por semana, ou nem isso sequer.

A coisa foi, naturalmente, evoluindo e, desde há um ano, corro mais regular e intensamente, sendo que fiz a minha primeira prova oficial (10km) em Outubro passado. Desde essa altura comecei a ter objectivos, metas a cumprir, tempos a melhorar e, arrastado a tudo isso, veio também a motivação e até algum fascínio pela prática da corrida. Tudo isso culmina na palavara que todos nos habituamos a ouvir - vício. É isso, a corrida torna-se num vício e, como qualquer vício, simboliza uma necessidade. 

Ultimamente tenho-me dado conta de que, afinal, há meio mundo a fazer o mesmo que eu, a correr por prazer, a correr por objectivos, a correr para organizar a cabeça, a correr para libertar stress, a correr porque sim, a correr aqui e ali, mas também a correr para aliar isso tudo ao convívio. E é absolutamente delicioso e compensador reparar que existe uma sensação de "comunidade" entre os corredores (não interessa se uns são mais atletas que outros) e como isso se reflecte quando nos cruzamos e nos dizem de sorriso estampado "Bom dia!!!", sem nos conhecermos de parte alguma. Ou quando nos cruzamos com alguém com uma t-shirt igual à nossa de uma corrida qualquer. Pequenos detalhes que fazem toda a diferença. 

O sentimento de "comunidade" e de "pertença" é algo que tenho vindo a apreciar neste mundo dos runners. Para intensificar esses bons feelings, resolvi (juntamente com duas amigas), pela primeira vez, integrar os treinos de um grupo de corrida (Correr Lisboa), logo eu que era totalmente "anti-grupos" nesta coisa das corridas, gostava era de correr sozinha. E continuo a gostar de ir sozinha, mas correr com alguém ou em grupo dá-nos uma motivação adicional, ao fim ao cabo e independentemente de ter companhia ou não, durante o treino competes essencialmente contra ti mesmo. Ter alguém com quem falar antes e depois do treino, parecendo que não, é outra categoria. Faz toda a diferença. 

 

 

Aqui, o nosso primeiro treino no Correr Lisboa:

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E aqui, o símbolo do grupo, inspirado num santo padroeiro de Lisboa, São Vicente (é por isso que os atletas do Correr Lisboa são conhecidos como "vicentes"). O pássaro negro (corvo) aparece associado ao Santo porque, segundo reza a lenda, depois de ter sido lançado ao mar, o seu cadáver foi protegido dos abutres por um corvo, até que as marés devolvessem o corpo à viúva. 

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publicado às 14:59

Should I stay or should I go?

por Melissa Lopes, em 15.01.15

Está a chover (ainda se fosse só uns meros chuviscos!), está frio, o gato está a dormir em cima de mim, o pão está quase a sair do forno, enquanto sai e não sai aquece-se o corpo com um chá fumegante. Serão desculpas desfarrapadas para não sair para correr? A mim parecem-me legítimas, mas provavelmente não são. Ainda por cima sou apologista da máxima "independentemente disto ou daquilo..." ou "faça chuva ou faça sol". Should I stay or should I go? O problema é mesmo sair de casa, se começasse a chover a meio da corrida tudo bem, até gosto quando acontece, mas sair de casa para me molhar nos três primeiros segundos? Hummm

 

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publicado às 16:16

No fundo, é muito isto

por Melissa Lopes, em 11.01.15

 

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 Para as quatro situações - e outras tantas - o melhor remédio é mesmo esse. 

 

(obrigada, Ana, pela lembrança) 

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publicado às 17:44


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