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Da última vez que "falámos", deixei-vos um desafio no ar, um desafio a mim mesma: atingir a marca dos 200 quilómetros em Abril. Se consegui? Não. Mas não fiquei ridiculamente longe. Passei dos 100 (foram exactamente 113 km). Entre os dias de chuva, que foram muitos em Abril, e os dias em que para mim já faz demasiado calor para correr, acho que até foi um resultado positivo (o Bernardo, por exemplo, correu 0km!!). Mais positivo ainda se adicionarmos à equação o regresso ao ginásio, onde pouco ou nada corro, verdade seja dita, e assim é que deve ser. Prefiro a elíptica, o step e o remo. Ando entusiasmada com isso, ainda que ponha lá os pés não mais que duas vezes por semana.
Para Maio, não vou estabelecer objectivos de distância percorrida, até porque não sou pessoa para achar que "agora com o bom tempo é que vai ser". Isso é tão-somente uma grande utopia. O calor dá-me náuseas e dor de cabeça, além de me dificultar a respiração. E é por isso que vou passar mal na meia maratona do Douro Vinhateiro que, por acaso, só por acaso, é já daqui a uma semana e meia. Um dos meus grandes objectivos para este mês é terminar essa prova sem ter de ser transportada pelos bombeiros da Régua. É só isso. Não me apetece nada ir ao norte enxovalhar-me e ainda por cima pagar para isso.
Outro objectivo é emagrecer. E não me digam "mas emagracer onde? ou "vais desaparecer!" que isso é coisa para irritar qualquer gaja, sobretudo quando é dito de forma hipócrita. Mas esta é uma conversa para outros quinhentos e para outros posts.
Começemos pelos km de Abril.
Foram poucos: 86,74 a um ritmo médio de 5'22. De assinalar apenas a corrida do Benfica (10km), onde não consegui baixar dos 50', mas também não passei dos 50' (para ser mais precisa, terminei com 50'44). Foi o meu recorde em provas desta distância. A última corrida de 10km tinha sido a São Silvestre, onde tinha feito 54' e tal. E garanto-vos que a corrida do Benfica tinha mais que uma avenida da liberdade para completar. Quer dizer, pareceu-me.
Mas Abril não foi só marcado a passo de corrida.
Abril significou perdas e ganhos, como de resto, acontece sempre, em qualquer mês do ano. Podia enumerar o que correu bem e o que correu mal em Abril. Posso resumir a coisa de forma muito simples. Despi-me de aspas (lembram-se deste texto?) Ainda me estou a ambientar a isso. É quase como aprender a andar de bicicleta sem rodinhas. Queremos tanto livrar-nos das rodinhas, que quando nos apercebemos que já não as temos até estranhamos, mas caminhamos até atingir o equilíbrio perfeito e confiança para ir mais longe.
Maio, tu vais ser decisivo. Vais ser o mês dos meses.
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