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Foi lá que conheci o Bernardo. Na mítica festa da cerveja, claro está. Não foi há cinquenta anos, mas para lá caminha. Foi lá que trocamos as primeiras palavras, ao acaso [não foi nada, foi o destino]. Na realidade, foi tudo porque a amiga com quem estava, no meio da multidão de universitários em extâse com a possibilidade de beber cerveja até mais não, lhe deu um encontrão, entornando um copo para cima do rapaz. E fui eu que fui dar a cara [esperta!!!]
"Ah, desculpa lá, a minha amiga está um bocado alterada"
[...]
Dei-lhe o meu casaco porque estava demasiado quente para andar com ele. Não satisfeito com a "oferta", ainda exigiu o meu número de telemóvel. "9696...", cedi imediatamente. Pensou que o número tinha sido inventado naquele momento, só para o efeito [ou melhor, para ficar tudo sem efeito]. Mas não, fui sincera.
E apesar de bem regada, recordo-me dessa noite como se fosse hoje.
É isto que se me oferece dizer sobre as eleições, já que estamos no "domínio dos afectos"
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