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Ir ou não ir tomar banho lá fora?

por Melissa Lopes, em 07.05.16

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 Vamos pôr as coisas nestes termos: se for para a rua correr, enfrentando esta chuva, sou a MAIOR, não há hipótese, a MAIOR. Se não for, sou um ovo muito PODRE, uma ME*** de runner. Tenho dito. 

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publicado às 10:43

Correr na neve

por Melissa Lopes, em 24.01.16

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Ora aqui está uma coisa que me suscita muita curiosidade. Será que é muito diferente do "normal"? Não será cada passada cada queda? Seja como e quando for, quero experimentar. 

 

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publicado às 00:00

Chuva chuvinha

por Melissa Lopes, em 22.01.16

Ontem conseguiste fazer com que ficasse em casa (rrrr), mas hoje não me vais impedir de ir correr, ai não vais não. Sei que, no final, até te vou agradecer o facto de teres estado sempre comigo. Mas não abuses, mantém-te assim miudinha, que vou para longe de casa. 

 

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publicado às 15:50

Ordem no estábulo, senhores

por Melissa Lopes, em 14.08.15

Passei por aqui para me comprometer a vir meter ordem nisto, depois de tanto tempo sem truz nem muz. O que vale é que aqui, pelo menos aqui, ninguém manda em mim e por isso posso dar-me ao luxo de pôr cá as patinhas (ou os dedos). É isso que me tem garantido ressuscitar, após longos e severos períodos de desapego ao blog. 

O desapego ao blog não corresponde, porém, ao desapego a outras coisas que tenho tentado manter em dia. Falo da corrida, claro está. Agosto arrancou com o trail nocturno de Óbidos, no passado dia 1. Foi só a minha segunda prova "no mato" (de trail), mas foi brutal correr ao longo de 25km debaixo de um luar intenso, apenas possível de observar no meio da natureza. 

Foi brutal? Foi isso que eu disse? Calma. Não foi assim tão espectacular. Km 1: salta-me o frontal e despedaça-se todo no chão. Fiz todo um caminho sinuoso sem luz. A lua fez o que pôde, mas certo é que me vi muitas vezes na escuridão total. Fui tentando ir sempre na sombra de outros atletas para aproveitar a iluminação. 

Outra coisa fora de série foi o facto de ter levado para a prova uns ténis de estrada. Resultado: escorregadelas a torto e a direito e quedas quanto baste (ou mais do que isso). Câimbras: nos últimos 3kms as malditas câimbras atiraram-me ao chão e com ela muitos f**** se fizeram entoar. Jurei para nunca mais. 

E sim, depois de tudo isto, chegar ao castelo de Óbidos foi brutal. Aqui digo-o já sem reservas. Será que me meto noutra nos próximos tempos? Tinha jurado que não, mas todos sabemos quanto valem essas juras... 

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 A foto pré e pós prova com a grupeta do costume: Catarina, João e Carlos. A equipa vai continuar a desbravar Portugal de norte a sul. 

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publicado às 23:19

Let's run in the rain?

por Melissa Lopes, em 14.06.15

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publicado às 09:34

Morre-se e pronto

por Melissa Lopes, em 08.04.15

Sexta-feira, dia 3. Estava a correr na cidade universitária quando a minha mãe me ligou. Era quase meio dia e estava muito calor. Eu queria apenas correr 5 km. Ia no terceiro km. A notícia: "a avó já morreu!". E o "já" reflecte o facto de estarmos totalmente à espera que acontecesse. Os médicos já não iriam fazer mais nada e tinham alertado para a proximidade do fim, do fim da vida da minha avó. Vida não é bem a palavra certa. Aquilo já não era vida. Os últimos dois anos oram muito maus, depois de ter sofrido vários AVC's que a mandaram para uma cadeira de rodas e lhe limitaram a fala. Agora, nos últimos tempos, não falava, não comia (apenas por uma sonda) e só abria os olhos de vez em quando. Estava constantemente a ser internada devido a infecções respiratórias, pneumonias e por aí diante. No último internamento, além das dificuldades respiratórias, os rins davam sinais de estar a falhar. Nada havia a fazer. A morte foi o caminho natural depois de tanto sofrimento. 

Continuei a corrida. Tinha que fazer os 5km, a vida tinha que correr para a frente. E assim foi. Se fiquei triste? Naturalmente que sim, mas, não acreditando eu que haja mais alguma coisa depois da morte, resta-me (resta-nos) seguir logo em frente, aceitar que "morre-se e pronto".  Uma vez que a eternidade é apenas um conjunto de letras, uma ideia literária, reliogosa e mítica, que não tem um significado real, tomara que todos os vivos morressem velhinhos, como a minha avó, ou melhor, como Manoel de Oliveira que viveu até morrer. 

Fiz os 5km. No dia seguinte fiz outros 5, antes de seguir para a terra da minha avó (Alcobertas, Rio Maior). Corri ao meio dia e meia, estava um calor infernal, mas tinha de o fazer antes de ir lidar com toda a situação. O funeral foi no domingo, foi uma Páscoa diferente, mas a família juntou-se como dificilmente se junta. Vi primos e tios que já não via há uma carrada de anos. A minha avó não festava a Páscoa por ser testemunha de Jeová, mas conseguiu juntar-nos a todos nessa altura do ano. Irónico, não?

Voltei esta segunda. Ontem fui ao treino, corri melhor. A corrida é terapêutica, o melhor calmante que podemos tomar, a melhor conselheira que podemos ouvir. Porque somos nós mesmos a escutar-nos, de forma inteira, sem restrições de pensamentos. 

Morre-se e pronto. A vida continua e nós continuamos com ela como melhor sabemos e do jeito que nos dá mais prazer vivê-la.  

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publicado às 16:05

Então, e não dizemos olá a Abril?

por Melissa Lopes, em 03.04.15

Já vamos no terceiro dia de Abril e ainda não tinha falado nele. Março foi um mês cheio. Cheio de quilómetros nas pernas. Na aplicação Nike Plus estão registados 127,29 km (ritmo médio 5'30), mas creio ter feito mais uns pózinhos que não registei. Fiz(émos) três treinos longos, pela primeira vez, e depois veio a meia maratona. É suposto treinar para chegar ao dia da prova e tudo correr pelo melhor ou, pelo menos, correr melhor do que nos treinos, mas no meu caso as coisas processaram-se ao contrário. Os treinos foram espectaculares, senti-me muito bem, capaz de correr longas distâncias sem grande sofrimento. Já no que toca à  prova, o dia do tira teimas, foi o que foi... Porém, esse é um tema que está arrumado, não posso maltratar tanto o meu esforço e a minha conquista, foi a minha primeira meia maratona, caramba. Depois desse dia, quis São Pedro brindar-nos ora com muito frio, ora com muito calor e o resultado foi uma constipação (há quem diga que é depressão pós meia maratona e eu não digo que não) e, por isso, os treinos têm sido praticamente nulos. Mas a corrida do Benfica (vou inscrever-me agora mesmo) está quase aí e é bom que se comece a treinar, se não vou lá apenas passear-me. É já no dia 19. E eu espero que o ditado "Abril águas mil" seja mesmo verdade e que chova moderadamente no dia da corrida que é às 11h da manhã, se estiver um sol abrasador, não sei como raio vou correr. Não suporto/não consigo correr com calor, a sério!  Corridas à parte, espero um Abril tranquilo e com paz de espírito, sabendo à patida que não vai ser um mês feliz. 

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publicado às 09:36

A minha primeira meia maratona

por Melissa Lopes, em 24.03.15

Não vos posso mentir, foi horrível. Foi mesmo doloroso completar a Meia Maratona de Lisboa.

Primeiro, levei um casaco grosso à cintura (que depois de molhado ficou pesado), que me atrapalhou desde o 1º km até ao último. Burrice minha. Pensei que ia apanhar frio enquanto esperava pela hora da partida. Enganei-me redondamente. Ainda pensei em desfazer-me do casaco - como muitos atletas fizeram - mas o dito cujo não tinha sido propriamente barato, além disso, tinha-me sido oferecido pelo namorado. Resisti ao incómodo e lá fui.

Segundo, enquanto esperava pela hora da partida tropeçei num separador de cimento na ponte, vi logo que tinha magoado o pé, mas ignorei esse facto por muito tempo, voltaria a lembrar-me do pé mais adiante, lá pelo km 17. Nessa altura, verdade seja dita, o pé era o menor dos meus males, mas foi a gota de água: estava tão cansada, com tanto calor, com tanta falta de ar, que abrandei ao ponto de fazer os últimos 3 ou 4 kms a um ritmo de 6' e tal (nem eu sei correr a esse ritmo, parece que ainda foi pior). No último km andei durante um bocado, mesmo sabendo que a meta estava ali ao virar da esquina. Por muito que eu quisesse correr, não conseguia. Nem tenho memória exacta do que se passou nesse último km, mas lá terminei a correr. O calor foi mesmo o pior: não tolero o sol quando estou a correr. Por mim, esta prova podia/devia começar às 8h30, no máximo. 

Ah, o facto de ter perdido os meus amigos (a Catarina e o Carlos), no décimo km, desorientou-me por completo. Por muita gente que ali houvesse à minha volta, queria ter continuado com eles - tenho a certeza que mentalmente tinha estado muito melhor. Quando os perdi de vista, devia ter posto música, teria ajudado muito, mas não me lembrei disso. Outra burrice.

Quanto ao meu tempo, terminei em 1h57 Pode parecer-vos estúpido - e talvez seja - mas não tenho orgulho nenhum neste resultado. Não cumpri os meus objectivos, ou melhor, não fiz aquilo que eu sei que sou capaz de fazer. E isso chateia-me muito. Bem sei que foi a primeira vez e que o que importa é terminar e bla bla, mas o que eu queria mesmo era ter feito uma prova que combinasse com as minhas capacidades.Nada mais do que isso. Ou, quanto muito, "ser melhor do que eu". Nunca pior. Lembremo-nos que vamos a competir connosco apenas. De acordo com os treinos longos, era suposto ter feito 1h52, 1h53, sem grandes sobressaltos. A parte "animadora" é que fiz os meus 10km mais rápidos (51 minutos), sem ter feito por isso. 

Odiei a Meia Maratona, odeiei mesmo. Sofri e cheguei a pensar variadíssimas vezes "nunca mais me sujeito a isto". Pois bem, quando cheguei a casa já estava a pesquisar quando seria a próxima meia para me poder redimir, roubando uns minutos a este tempo ! Não será isto masoquismo? (Se algum dia começarem a desconfiar que quero fazer uma Maratona, por favor, reúnam-se todos e façam-me uma intervenção. Se não resultar e se eu continuar a dar sinais, ainda que ténues, de que quero meter-me numa dessas provas, internem-me!!)

Apesar de tudo, não me vou esquecer desta 25º edição da MM de Lisboa. Esta é uma prova que terá sempre a mesma idade que eu. 

 

P.s. Obrigada aos amiguinhos do Correr Lisboa e aos anómimos que me "levaram" até à meta.

 

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Antes da prova, com a minha partner de sempre, que fez uma prova excelente, e com a simpática Rita Rodrigues, jornalista da TVI, que registou a sua prova em vídeo para inspirar os que ainda não se meteram nestas coisas.  Realmente, isto das corridas vale também muito pelo sentimento de pertença e de união que sentimos uns pelos os outros, pelas amizades que se vão construíndo e pela partilha de experiências que vamos tendo.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 09:15

Toca a hidratar, comer e dormir bem

por Melissa Lopes, em 16.03.15

Diz que, para quem vai fazer a Meia Maratona mas também para quem não vai, se deve beber muita água diariamente. Mas, sobretudo os runners, nesta última semana, devem investir na hidratação - não através do álcool, como devem imaginar, mas de água. Devem beber bastante água principalmente nos últimos quatro dias antes da prova. Diz que ajuda a diminuir a incidência de cãibras, favorece a circulação sanguínea (e portanto, eliminação de toxinas), ajuda a levar o glicogénio - fonte de energia armazenada nos músculos - até às células, e não tem calorias. É importante beber, mas no dia da prova não convém encher a barriga de água antes da corrida. Vão sentir-se pesados e vão querer ir ao wc, o que para as mulheres ainda é mais desconfortável. Correr com a bexiga cheia não é uma coisa que queiram experimentar. 

Além da hidratação, pede-se uma semana de refeições equilibradas, sem cometer grandes desastres alimentares. E meninas, esta não é uma semana para dietas, não queiram desfalecer logo na Ponte 25 de Abril. E também não comecem a fazer treinos intensivos agora, não é nestes últimos dias que se vão tornar melhores atletas. Se se matarem a treinar esta semana, chega domingo e o vosso corpo quer é ficar na caminha, ou então chegam lá, correm 5km e fazem os restantes kms a caminhar. Não se metam nisso. Conselhos de amiga (baseados nas dicas dos especialistas, porque eu, vocês já sabem, vou estrear-me agora nestas andanças mais longas)

 

Deixo dois sites que podem  consultar, caso não acreditem em mim, ou caso queiram mais detalhes sobre o que comer: 1- antes e depois de uma Meia Maratona;  e sobre: 2- alimentação dias antes da prova

 

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publicado às 11:00

Ouvir ou não ouvir música?

por Melissa Lopes, em 15.03.15

Quando comecei a dar as minhas corridinhas, a música era imprescindível. Sem ela, nada feito. A música servia para me abstrair do que estava a fazer, ajudando-me a evitar pensamentos negativos logo a partir dos primeiros quilómetros, do tipo "ai não aguento mais" ou "quando é que isto acaba?! Ficava mesmo chateada quando me esquecia dos fones em casa. A corrida já não me corria bem. Claro que isto é tudo psicológico, mas enfrentar uma corrida, mais ou menos longa, envolve muitos aspectos psicológicos, truques e manhas para nos distrairmos do esforço físico.  

Acontece que, progressivamente, tenho feito o desmame da música - sim, porque pelo que tenho observado só os menos experientes na corrida é que ouvem música. Comecei por, sem querer, esquecer-me dos fones, agora levo-os mas opto por não usar. E, a verdade é que tem corrido bem. Existem vantagens claras em não ouvir música - uma delas, a mais significativa, é o facto de conseguirmos ouvir a nossa respiração e controlá-la com mais eficácia. Outra vantagem é não ter que andar a repor os fones a cada 500 metros, empurrando-os para dentro do ouvido porque vamos ficando com a sensação de que vão cair a qualquer momento. Pode tornar-se uma atrapalhação total.  Pelo menos comigo é assim. No entanto, também há vantagens em ouvir música. Quando a coisa não nos está a correr muito bem (há dias e dias, não é verdade?), a música ajuda-nos a ultrapassar algum tédio/aborrecimento/desgaste que se vá tendo durante o percurso e há certas e determinadas batidas que nos dão power que julgávamos já não ter!! 

Perante isto, agora estou indecisa - levo ou não música para a Meia Maratona? 

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 Esta não sou eu. Mas podia ser. 

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publicado às 10:11


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