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O advogado do Sr. Eng. José Sócrates, uma figura curiosa de todo este caso, apareceu nos media como sendo um tipo "desconcertante", como ouvi muitas vezes os jornalistas dizerem. Um sujeito cómico, que animava os jornalistas com as suas respostas espontâneas. Mas, chamar-lhes "cãozoada" e mandar uma jornalista em concreto ir tomar banho porque esta "cheira mal", epah, passou claramente os limites do engraçado e chegou, de forma alucinante, ao terreno da estupidez. Mas teve graça (lata) a seguir ao pedir um cigarro ou lume aos próprios jornalistas.
O "actual" não paga as dívidas à segurança social e diz que não sabia que era obrigatório pagá-las. Sobre o tema, o "ex" que, por acaso está preso, diz que o actual está "perto da miséria moral" - não sabemos se o "ex" é culpado ou não dos crimes que lhe ofereceram uma estadia por tempo indeterminado em Évora, mas estar na cadeia por si só é uma situação bem miserável, ou não? E o que diz o "futuro" sobre o caso das dívidas do "actual"? Nada! Aliás, o futuro ficou deveras incomodado quando "inopinadamente" uma jornalista surgiu e, vejam só o atrevimento, lhe fez perguntas. Dizia o "futuro" que a jornalista, se quer falar com ele, tem de marca uma entrevista primeiro e que estas coisas não se fazem assim. Até parece que a jornalista lhe estava a pedir uma grande coisa, uma reflexão filosófica de grande exigência mental sobre a existência de Deus. O "ex" que é "ex", e que está preso, pronunciou-se sobre o caso. Porque raio o "futuro", que está livre que nem um passarinho, teve aquela atitude rude? Ok, o "futuro" não quer ser espontâneo desde a história dos chineses (com medo que dê asneira), mas não está a ser demasiado "vedeta" para quem quer ocupar o cargo de primeiro-ministro? O problema, se calhar, é que o "futuro" não tem dúvida nenhuma que daqui a uns meses será ele o "actual" e, por isso, já está a vestir a camisola. Está em estágio. É o típico caso daquelas pessoas que "antes de ser, já são". Mas que bandalheira!
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